Música, dança e poesia no Cineteatro Lamoso

Out 3, 2022

“Quem te viu, quem te vê” é um dos temas bem conhecidos de Chico Buarque e foi o nome escolhido pelo Instituto Memória Musical Brasileira para o projeto de homenagem a este compositor, músico, cantor, escritor e dramaturgo, composto por um espetáculo musical e uma exposição de caricaturas. O Foyer do António Lamoso abre as suas portas, no dia 8, às 17h00, a esta exposição de 30 caricaturas, desenhos autênticos e criativos que recorrem a uma linguagem divertida, que pode ser visitada até 30 de outubro, de quinta-feira a domingo, das 17h00 às 23h00.

O espetáculo de tributo a Chico Buarque está marcado para as 22h00 do dia 8 e conta com os músicos Marcus Lima e Thais Motta para uma viagem aos principais temas do músico de 78 anos, no palco do auditório do António Lamoso.

Anthero Monteiro foi um Homem da cultura em Santa Maria da Feira, personalidade das letras, da poesia e da cultura, em geral, que faleceu em abril deste ano, aos 76 anos. No dia 12 de outubro, às 21h00, a Biblioteca Pública de S. Paio de Oleiros e a Câmara Municipal prestam-lhe homenagem com uma “Viagem ao Mundo da Cor”. O serão poético-musical Magnólia, uma tertúlia criada pelo próprio e que continuará a ser dinamizada, contará com música (piano), poesia (apenas a de Anthero Monteiro), dança (ballet) e cor.

“Do Coração”, o último álbum da fadista Sara Correia vai ser apresentado no palco do cineteatro, no dia 15, às 22h00. Conhecida no meio como “Furacão do Fado”, Sara Correia faz-se acompanhar neste espetáculo por Diogo Clemente (viola), Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Frederico Gato (baixo) e Joel Silva (bateria). Este espetáculo integra também a programação do FIMUV – Festival Internacional de Música de Paços de Brandão.

No dia 22, às 22h00, sobe ao palco o espetáculo de dança “The Bradley Theodore Show”, uma criação dos coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço que nasce de uma parceria entre a Vortice Dance Company e o pintor Bradley Theodore. Com 19 anos de existência, esta companhia portuguesa é considerada uma das mais internacionais da atualidade, com criações ovacionadas pelo público e pela crítica de mais de 30 países.

A peça é um mergulho profundo no universo criativo do artista visual Bradley Theodore. Evocando a universalidade da cor, esqueletos, pop stars, ícones e celebridades, Theodore destila figuras a formas esqueléticas. Um confronto a que o artista chama de “um ato de viver”, trazendo a cor para expressar a memória, a emoção e experiências vividas. Cláudia Martins e Rafael Carriço “agarram” esse “ato de viver” dando corpo a uma criação fascinante, que pela força da dança e da pintura, recria os meandros de uma vida e de um estilo que se auto imortaliza a cada obra que nasce.

Foto: DR

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