A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira avança, pela primeira vez, com o Concurso Capital Concelhia da Cultura, um programa inovador de descentralização cultural, dirigido às juntas e uniões de freguesia do concelho. As 21 autarquias locais são desafiadas a apresentarem um projeto cultural de relevo, candidatando-se ao título de Capital Concelhia da Cultura.
“Queremos marcar um novo capítulo na nossa estratégia de descentralização cultural nas freguesias”, vincou o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, explicando que, “pela primeira vez, vamos dotar as freguesias com um instrumento que lhes irá permitir programar e protagonizar o desenvolvimento cultural local”.
As candidaturas ao Concurso Capital Concelhia da Cultura podem ser apresentadas por uma ou, no máximo, por duas juntas ou uniões de freguesia em conjunto. A Capital Concelhia da Cultura irá receber um apoio financeiro da Câmara de Santa Maria da Feira no valor máximo de 50 000 euros ou de 120 000 euros, dependendo se a candidatura vencedora engloba uma ou duas freguesias ou uniões de freguesia.
Com o Concurso Capital Concelhia da Cultura, “damos liberdade e recursos financeiros para que cada freguesia, em conjunto com as suas associações e artistas, crie projetos culturais de relevo que reflitam a sua identidade e envolvam todos os segmentos da população”, especificou o autarca.
A seleção dos projetos que atribuirá o título de Capital Concelhia da Cultura é assumida por um júri independente, formado pelo vereador da Cultura da Câmara Municipal, Gil Ferreira, pela secretária metropolitana da Área Metropolitana do Porto, Suzana Menezes, e pela secretária-geral da Associação de Município das Terras de Santa Maria, Teresa Pouzada.
As candidaturas podem ser apresentadas até 24 de março. Os resultados do Concurso Capital Concelhia da Cultura serão conhecidos no dia 30 de abril e os projetos implementados entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2025.
“Este é também um convite aberto a todas as freguesias do nosso concelho para se afirmarem como líderes culturais na comunidade”, reforçando Santa Maria da Feira como “um território de inovação e coesão através da Cultura”, reforçou Amadeu Albergaria.