Eduardo Couto, feirense e antigo candidato à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, foi eleito para integrar a nova Comissão Política, no passado fim de semana, em Lisboa, durante XIV Convenção Nacional do Bloco de Esquerda.
Este órgão é responsável pela direção quotidiana do partido, assegurando a coordenação política, a definição de estratégias e a articulação entre a Mesa Nacional, os órgãos autárquicos e demais estruturas do partido, assim como a intervenção pública do partido.
A eleição de Eduardo Couto ocorreu no âmbito da moção A, vencedora da Convenção e encabeçada por José Manuel Pureza, que assume agora a coordenação do partido. A moção A elegeu uma equipa renovada e com ampla representação territorial e política, refletindo o compromisso de reforçar a intervenção do Bloco de Esquerda em todas as frentes de atuação social e política.
“O tempo que vivemos é demasiado delicado para estarmos parados perante o assalto vil que este governo tem feito aos direitos de todas as gerações deste país. A cada dia que passa, vivemos pior em Portugal. A saúde encontra-se num estado de quase ruptura, a habitação é um anseio que parece inalcançável para a minha geração e no domínio do trabalho temos a obrigação de derrotar este pacote anti-laboral”, afirma Couto.
É neste cenário que o Bloco de Esquerda “procura juntar as mais diversas forças ao renovar os seus dirigentes: diferentes origens, idades variadas, profissões distintas. Só assim, com esta nova energia, seremos capazes de ser o espelho da diversidade do país. Desta forma, cada eleito e eleita nos órgãos do Bloco serão verdadeiros megafones das mais diversas lutas e reivindicações de quem constrói diariamente a nossa comunidade”, acredita.
“Estou convicto que o José Manuel Pureza tem o perfil e o modo de pensar o partido mais certeiro para aumentar substancialmente os horizontes de esperança para a esquerda em Portugal e, em particular, obviamente, para o Bloco de Esquerda. O tempo é certamente de reflexão, mas sem dúvida alguma, de ousadia e de combate político certeiro contra os 50 tons de direita que ditam os termos do debate público e as políticas de Montenegro”, conclui Eduardo Couto que enfatiza: “Arregaçar as mangas. Erguer punhos.”