“O imaginarius é a história de uma cidade que se transformou num palco”, começou por dizer o presidente da câmara de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, esta manhã, na apresentação da 23ª edição do Imaginarius – Festival internacional de teatro de rua que vai decorrer entre 23 e 26 de maio.
O autarca prosseguiu acrescentando que o imaginarius é também um palco de regeneração urbana da cidade.
Amadeu Albergaria conclui, lembrando que esta é uma terra de operários que fez da cultura o motor de desenvolvimento do concelho.
Durante quatro dias, arte e criatividade vão invadir as ruas e praças da cidade-palco de Santa Maria da Feira ao encontro de diferentes públicos, também eles desafiados a fazer parte e a descobrir.
Os números refletem o impacto de quatro dias de programação; 41 companhias; 190 artistas; 12 países; 130 horas de conteúdos; 144 apresentações; 33 estreias nacionais; 3 estreias absolutas; 3 criações imaginarius; 2 instalações de arte pública; 15 palcos num investimento de meio milhão de euros.
Esta 23ª edição será feita sob o signo da liberdade, refere o vereador da cultura, Gil Ferreira.
O vereador sublinhou que a marca deste festival é o seu conteúdo assente na qualidade dos espectáculos.
Gil Ferreira destaca a diversidade dos locais onde o festival vai decorrer, com o espaço público a ser o palco principal.
Telma Luís, técnica do pelouro da cultura, adianta alguns dos destaques da programação.
Este ano, o espaço do recinto foi alargado, estando definidos 15 palcos Imaginarius: Bombeiros, largo do Tribunal, Biblioteca Municipal, Arquivo Municipal, Igreja da Misericórdia, Igreja Matriz, Praça Gaspar Moreira, Rua dos Descobrimentos, Rua Dr. Roberto Alves, Jardins do Orfeão, Casa do Moinho, Rossio, Claustro do Convento dos Lóios, Praça da República e Cineteatro António Lamoso.